Carlos Fernandes, o Mamanguapense(PB) - um exemplo de cidadania e cultura

Atualmente estou finalizando a edição de um livro CARLOS DIAS FERNANDES,  O MAMANGUAPENSE escrito pelos Pr. Adiel Alves Rodrigues, o qual me contratou para diagrama-lo nos InDesing. O pr. Adiel  faz parte de um grupo de escritores chamado ALCA –VM (Academia de Letras, Ciências e Artes do Vale do Mamanguape) que tiveram a missão de rever nomes da cultura da cidade de Mamanguape - PB. E entre outros autores, o Pr. Adiel ficou encarregado de fala da vida e obra de Carlos Fernandes, que produziu ao logo de sua vida (20 de setembro de 1874 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1942).

Editando o livro, me chamou atenção foi o dinamismo deste produtor cultural, que foi um dos mais notáveis paraibanos de seu tempo. Culto, inteligente, irrequieto, romântico e temperamental, foi um grande incentivador das letras e da juventude paraibana. Jornalista, romancista, crítico, pedagogo, advogado e poeta, deixou um legado de mais de 450 artigos publicados em jornais e revistas e 40 livros de diversos gêneros. Também foi um dos precursores do vegetarianismo, da defesa dos animais e do feminismo no Brasil. Contribuiu de maneira decisiva para o movimento naturalista e o movimento simbolista da literatura brasileira no seu estado e no país.

Entre todas as suas obras, a mais conhecida é o Os Cangaceiros: Romance de costumes sertanejos, 1908. Talvez (porque suponho) por conta do tema: cangaceiro, que é um dos mais procurados temas da literatura brasileira e especificamente nos nordeste, por conta da figura de Lampião.

Mas é impressionante a dinâmica produtiva deste paraibano, que pode inspirar o jovens desse século, que captou os costumes, cultura e sentimento de sua época.

A obra esta em produção, mas espero que ao ser impressa, sirva de inspiração para esse geração para que possam produzir conteúdos, cultura e conhecimento para manter a cultura nacional.

Parabéns pela iniciativa da ALCA –VM  e do Pr. Adiel.